Perfil dos Alunos
ALUNOS DO TURNO MATUTINO |
ALUNOS DO TURNO MATUTINO |
ALUNOS DO TURNO MATUTINO |
ALUNOS DO TURNO VESPERTINO |
ALUNOS DO TURNO VESPERTINO |
PERFIL DOS ESTUDANTES
A escola Mun.
Professor Roberto Santos, desde sua criação, tem contado com um público
compreendido entre: crianças, adolescentes e jovens. Em sua maioria são
oriundos da classe baixa, cuja renda familiar não oferece condições de pleitear
o pagamento de seus estudos em escolas particulares e habitam nos bairros
vizinhos à Escola e em povoados próximos à sede do Município. Seu padrão de
moradia é simples, tendo em seus lares apenas o necessário básico de
sobrevivência. Alguns alunos possuem pai e mãe presentes no lar. Outros são de
pais separados, possuem apenas um dos dois (pai ou mãe) e em casos, moram com
os avós ou tios.
Os alunos dos
povoados são servidos com transporte escolar, cuja rota diária os busca e os
leva de volta para seus respectivos povoados. É um público que gosta de
esporte, principalmente futebol de salão e vôlei. São participativos e em sua
maioria, os alunos anseiam em alcançar variadas profissões, mas pelos
depoimentos familiares são poucos que alcançam o sonho de concluir seus cursos
ou mesmo continuar estudando através de cursos superiores e especializações.
São em sua maioria religiosos (evangélicos ou católicos).
A equipe de
profissionais da escola reconhece e presume que a dificuldade maior vem da
desestruturação familiar e ambiente de convívio dos alunos desprovido de
acompanhamento dos pais, falta de estímulos aos estudos dos filhos, pouco
compromisso de alguns profissionais da educação no cumprimento de sua práxis e
falta de investimento e acompanhamento dos governos federal, estadual e
municipal na qualidade dos materiais didáticos, na valorização do profissionais
da educação, entre outros. Após pesquisa, descobriu-se que a grande maioria dos
pais e responsáveis não concluiu o Ensino Fundamental II e menos ainda concluiu
o Ensino Médio.
PERFIL DA COMUNIDADE
Como se falou acima,
os alunos atendidos pela escola em apreço pertencem às famílias que moram
próximas a mesma. Em sua maioria, o padrão de vida dessas famílias é simples e
desprovido de tecnologias e materiais didáticos em seu convívio cotidiano,
chegando muitas vezes à carência extrema. São portanto, em sua maioria,
famílias que dependem do programa Bolsa Família, aliás, esse é um dos
principais motivos pelo qual algumas famílias mantêm os filhos na escola.
Apesar de a
administração pública investir muito pouco na educação, a quantidade de vagas
nas escolas municipais e estadual é suficiente para todos os alunos e todas as
séries da Educação Básica. Porém, devido à falta de materiais adequados e
necessários ao pleno funcionamento das escolas, falta de fiscalização e
acompanhamento da Secretaria de Educação e Direc 21, de alguns funcionários
descomprometidos com sua profissão e de alunos que manifestaram seu baixo nível
de desenvolvimento nas habilidades e competências adequadas à cada série. De
acordo com relatos, devido a pouca preparação e adequação da escola para exames
externos como a Prova Brasil, Olimpíadas Brasileira de Matemática e Olimpíadas
Brasileira de Língua Portuguesa, teve-se em 2011 um dos piores ideb’s dos
últimos anos, ou seja, 2,7. A saúde na cidade funciona precariamente, pois, nem
todos os dias encontram-se médicos no hospital e existem algumas áreas carentes
desses profissionais, como a área de Pediatria, faltam equipamentos e
profissionais habilitados para sua utilização.
A cidade de Central é
muito carente de espaços de lazer. Quanto a espaços de atividades culturais,
tem melhorado com a chegada e implantação de dois Pontos de Cultura, onde
alunos e comunidade são beneficiados através de cursos de teatro, música,
artesanato, uso das novas tecnologias na produção de filmes de curta metragem,
etc. Porém, apesar de ser uma grande conquista, esses espaços ainda são pouco
divulgados e utilizados, uma vez que faltam profissionais com formação ou
experiência em áreas específicas e a população ainda não despertou para a
devida valorização desses espaços.
A agricultura que há
alguns anos dava certa autonomia econômica, há anos que não se tem uma safra
satisfatória. Apesar de todos esses pontos negativos a cidade de Central
ganhou, através de projetos, laboratórios de informática em todas as escolas do
Ensino Fundamental II e em algumas escolas do Fundamental I e também uma
Biblioteca Municipal e essas conquistas dão acesso digital e à leitura a muitos
alunos, além de servir como fonte de pesquisa escolar favorecendo assim a
educação dos mesmos. A cidade também é conhecida como epicentro da arqueologia
da Bahia, no entanto, essa área ainda não fora explorada a contento, o que
poderia ser também uma fonte alternativa de movimentação financeira e cultural
para os habitantes da cidade.
CONSELHO ESCOLAR
Até o presente momento,
I semestre do ano 2013, as escolas do Município de Central não possuem
Conselhos Escolares. De acordo com as metas estabelecidas no Plano Municipal de
Educação – PME está previsto a criação e regulamentação dos Conselhos
Escolares, até o final do ano 2013. A escola possui o Caixa Escolar devidamente
regulamentado, com CNPJ próprio e ativo o qual tem gerido através de
representantes de pais, professores e gestão escolar os recursos provenientes
do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – FNDE, através de programas
como o Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE e Plano de Desenvolvimento da
Educação – PDE-Escola. As reuniões são realizadas trimestralmente e nas mesmas
são discutidos assuntos referentes ao recebimento, planejamento, aplicação e
prestação de contas dos recursos financeiros, bem como o acompanhamento da
aplicação e dos resultados decorrentes do uso dos mesmos vislumbradas nas ações
previstas para cada recurso recebido. Nessas reuniões também são tratados
assuntos como aprovação, reprovação, evasão e qualidade do ensino e
aprendizagem desenvolvidos na escola.
Também são planejadas
outras reuniões envolvendo os demais componentes da Comunidade Escolar para se
planejar ações específicas e manter todos informados da situação cotidiana da
escola, propor melhorias para a qualidade do ensino e aprendizagem, melhores
condições de trabalho e tratamento dos problemas cotidianos da escola. Infelizmente
nessas reuniões ainda sentimos a falta de muitos membros da Comunidade Escolar
e esse é um problema que continua desafiando não só essa escola mas a maioria
das escolas públicas e privadas espalhadas pelo Brasil. A eleição para o Caixa
Escolar é feita bimestralmente e todos os envolvidos na Comunidade Escolar
podem concorrer aos cargos da mesma, desde que sejam maiores de idade. Até o
momento, não se tem recebido críticas desfavoráveis à atuação desse grupo
representativo da escola, mas percebe-se que o mesmo precisa melhorar em vários
aspectos, como maior participação nas reuniões, acompanhamento mais ativo da
aplicação dos recursos e mais envolvimento com as atividades desenvolvidas no
cotidiano escolar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário