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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Perfil dos Alunos, Comunidade Escolar e Conselho Escolar

Perfil dos Alunos
ALUNOS DO TURNO MATUTINO

ALUNOS DO TURNO MATUTINO

ALUNOS DO TURNO MATUTINO

ALUNOS DO TURNO VESPERTINO

ALUNOS DO TURNO VESPERTINO

PERFIL DOS ESTUDANTES


A escola Mun. Professor Roberto Santos, desde sua criação, tem contado com um público compreendido entre: crianças, adolescentes e jovens. Em sua maioria são oriundos da classe baixa, cuja renda familiar não oferece condições de pleitear o pagamento de seus estudos em escolas particulares e habitam nos bairros vizinhos à Escola e em povoados próximos à sede do Município. Seu padrão de moradia é simples, tendo em seus lares apenas o necessário básico de sobrevivência. Alguns alunos possuem pai e mãe presentes no lar. Outros são de pais separados, possuem apenas um dos dois (pai ou mãe) e em casos, moram com os avós ou tios.

Os alunos dos povoados são servidos com transporte escolar, cuja rota diária os busca e os leva de volta para seus respectivos povoados. É um público que gosta de esporte, principalmente futebol de salão e vôlei. São participativos e em sua maioria, os alunos anseiam em alcançar variadas profissões, mas pelos depoimentos familiares são poucos que alcançam o sonho de concluir seus cursos ou mesmo continuar estudando através de cursos superiores e especializações. São em sua maioria religiosos (evangélicos ou católicos).

A equipe de profissionais da escola reconhece e presume que a dificuldade maior vem da desestruturação familiar e ambiente de convívio dos alunos desprovido de acompanhamento dos pais, falta de estímulos aos estudos dos filhos, pouco compromisso de alguns profissionais da educação no cumprimento de sua práxis e falta de investimento e acompanhamento dos governos federal, estadual e municipal na qualidade dos materiais didáticos, na valorização do profissionais da educação, entre outros. Após pesquisa, descobriu-se que a grande maioria dos pais e responsáveis não concluiu o Ensino Fundamental II e menos ainda concluiu o Ensino Médio.

 PERFIL DA COMUNIDADE







Como se falou acima, os alunos atendidos pela escola em apreço pertencem às famílias que moram próximas a mesma. Em sua maioria, o padrão de vida dessas famílias é simples e desprovido de tecnologias e materiais didáticos em seu convívio cotidiano, chegando muitas vezes à carência extrema. São portanto, em sua maioria, famílias que dependem do programa Bolsa Família, aliás, esse é um dos principais motivos pelo qual algumas famílias mantêm os filhos na escola.

Apesar de a administração pública investir muito pouco na educação, a quantidade de vagas nas escolas municipais e estadual é suficiente para todos os alunos e todas as séries da Educação Básica. Porém, devido à falta de materiais adequados e necessários ao pleno funcionamento das escolas, falta de fiscalização e acompanhamento da Secretaria de Educação e Direc 21, de alguns funcionários descomprometidos com sua profissão e de alunos que manifestaram seu baixo nível de desenvolvimento nas habilidades e competências adequadas à cada série. De acordo com relatos, devido a pouca preparação e adequação da escola para exames externos como a Prova Brasil, Olimpíadas Brasileira de Matemática e Olimpíadas Brasileira de Língua Portuguesa, teve-se em 2011 um dos piores ideb’s dos últimos anos, ou seja, 2,7. A saúde na cidade funciona precariamente, pois, nem todos os dias encontram-se médicos no hospital e existem algumas áreas carentes desses profissionais, como a área de Pediatria, faltam equipamentos e profissionais habilitados para sua utilização.

A cidade de Central é muito carente de espaços de lazer. Quanto a espaços de atividades culturais, tem melhorado com a chegada e implantação de dois Pontos de Cultura, onde alunos e comunidade são beneficiados através de cursos de teatro, música, artesanato, uso das novas tecnologias na produção de filmes de curta metragem, etc. Porém, apesar de ser uma grande conquista, esses espaços ainda são pouco divulgados e utilizados, uma vez que faltam profissionais com formação ou experiência em áreas específicas e a população ainda não despertou para a devida valorização desses espaços.

A agricultura que há alguns anos dava certa autonomia econômica, há anos que não se tem uma safra satisfatória. Apesar de todos esses pontos negativos a cidade de Central ganhou, através de projetos, laboratórios de informática em todas as escolas do Ensino Fundamental II e em algumas escolas do Fundamental I e também uma Biblioteca Municipal e essas conquistas dão acesso digital e à leitura a muitos alunos, além de servir como fonte de pesquisa escolar favorecendo assim a educação dos mesmos. A cidade também é conhecida como epicentro da arqueologia da Bahia, no entanto, essa área ainda não fora explorada a contento, o que poderia ser também uma fonte alternativa de movimentação financeira e cultural para os habitantes da cidade.  

     CONSELHO ESCOLAR


Até o presente momento, I semestre do ano 2013, as escolas do Município de Central não possuem Conselhos Escolares. De acordo com as metas estabelecidas no Plano Municipal de Educação – PME está previsto a criação e regulamentação dos Conselhos Escolares, até o final do ano 2013. A escola possui o Caixa Escolar devidamente regulamentado, com CNPJ próprio e ativo o qual tem gerido através de representantes de pais, professores e gestão escolar os recursos provenientes do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – FNDE, através de programas como o Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE e Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE-Escola. As reuniões são realizadas trimestralmente e nas mesmas são discutidos assuntos referentes ao recebimento, planejamento, aplicação e prestação de contas dos recursos financeiros, bem como o acompanhamento da aplicação e dos resultados decorrentes do uso dos mesmos vislumbradas nas ações previstas para cada recurso recebido. Nessas reuniões também são tratados assuntos como aprovação, reprovação, evasão e qualidade do ensino e aprendizagem desenvolvidos na escola.

Também são planejadas outras reuniões envolvendo os demais componentes da Comunidade Escolar para se planejar ações específicas e manter todos informados da situação cotidiana da escola, propor melhorias para a qualidade do ensino e aprendizagem, melhores condições de trabalho e tratamento dos problemas cotidianos da escola. Infelizmente nessas reuniões ainda sentimos a falta de muitos membros da Comunidade Escolar e esse é um problema que continua desafiando não só essa escola mas a maioria das escolas públicas e privadas espalhadas pelo Brasil. A eleição para o Caixa Escolar é feita bimestralmente e todos os envolvidos na Comunidade Escolar podem concorrer aos cargos da mesma, desde que sejam maiores de idade. Até o momento, não se tem recebido críticas desfavoráveis à atuação desse grupo representativo da escola, mas percebe-se que o mesmo precisa melhorar em vários aspectos, como maior participação nas reuniões, acompanhamento mais ativo da aplicação dos recursos e mais envolvimento com as atividades desenvolvidas no cotidiano escolar.


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